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Sábado foi a vez da passagem pelos bairros Penha e Madureira

Com muitas crianças brincando na Praça Santa Emiliana, mães, pais, familiares, responsáveis e moradores do complexo habitacional IAPI da Penha aproveitaram a manhã de sábado, 24/09, para passear e deixar passar o tempo. A proposta de intervenção artística atravessou aquele espaço e aproximou olhares curiosos, atentos e duradouros. Encontros sutis memoráveis em meio ao ambiente de estranheza e medo que as relações humanas parecem provocar em grande parte das pessoas. Praça residencial, lugar de refúgio e convivência não fosse alto o grau de proteção que se carrega consigo. A provocação foi colocada.

Chegamos no Parque Madureira no fim da tarde, grande movimento de pessoas vindas de cantos diversos da cidade. Mais um refúgio em meio às ruas da cidade por onde imperam vias expressas de circulação de automóveis, o shopping rodeado por calçadas estreitas e ruas residenciais com baixa luminosidade e pouca sinalização. Agora, a equipe se sentia protegida pela multidão, pois, poucos atentariam tão rapidamente para as nossas ações com câmeras e folderes. Mas, desenganadxs, um grupo de crianças logo se aproximou. Curiosas sobre o que se tratava, acompanharam todo o percurso, rodeando os caminhos abertos dessa dança. A essa altura, eu não saberia distinguir as órbitas dessas interações!

A performance de Andrea Elias opera através da instauração de estados aguçados de escuta e observação atenta aos diferentes ambientes, e é por esse canal que a dança se desloca, deslocando a qualidade dos espaços. Assim, a pesquisa se move nas palavras da artista: "Da observação fica a curiosidade sobre o que nos faz conceder permissão para que engaiolem tanto poder..."

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